domingo, 20 de dezembro de 2009

Motopasseata - Matéria extraída do DN - Edição deste domingo - 20/12/2009

Dia de Prevenção de Acidentes de Moto chama a atenção para os perigos que o transporte oferece aos pilotosPrevenir acidentes, sensibilizar motociclistas e motoristas sobre os riscos, a gravidade e a responsabilidade partilhada das colisões no trânsito. Com esse objetivo, mulheres e homens, de várias idades, chegaram sobre duas rodas ao Instituto José Frota (IJF) na manhã de ontem. Eles realizarem pela primeira vez na Capital, o Dia de Prevenção de Acidentes de Moto.A nova data entrou para o calendário da cidade com a colaboração de diversas instituições: Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Estadual de Trânsito, (Detran), clubes e associações de motociclismo, revendedores de motocicletas, secretarias de saúde estadual e municipal e pelo IJF, que promoveu o evento.Dentre as ações que marcaram a data, um manifesto coletivo chamou a atenção de quem passou próximo ao hospital por volta das 10 horas. Motos de vários tipos, esportivas, customizadas, off-road e convencionais, saíram em "motosseata", reunindo motociclistas de várias categorias: esportistas, estradeiros, motaxistas, motoboys, policiais e agentes de trânsito. Antes da largada, alguns deram depoimentos sobre acidentes, um grupo de teatro da AMC realizou uma esquete sensibilizadora e os representantes do poder público falaram sobre os índices de ocorrências e perfil dos acidentados.Para ao superintendente do IJF, Messias Lima, o evento tem como foco mostrar a dimensão dos acidentes, além de exibir as consequências. "Os pacientes quase sempre chegam com politraumatismos e crânio-encefálicos, 54% chegam inconscientes, e todos eles tem o perfil de uma longa permanência na unidade, chegando a passar em média, 30 dias internados".O titular da Secretaria Municipal de Saúde, Alex Montalverne, não considera as colisões que envolvem os motociclistas como acidentes. "Na maioria das vezes são ocorrências evitáveis. Respeito no trânsito e à cidadania, prudência, uso de equipamentos de segurança, são medidas indispensáveis, muitas vezes esquecidas. A moto hoje funciona como ferramenta de trabalho. E deles (motoboys) são exigidas agilidade e rapidez nas entregas. Mas ainda assim, a preservação da vida é prioridade. É uma responsabilidade individual, a questão não é criar mais hospitais, mas agir preventivamente", concluiu.O presidente da Associação de Motociclistas do Ceará, Edson Maia, ressaltou a responsabilidade de quem está no guidão. "Fazer zigue-zagues, exibir-se, nada disso faz sentido em centros urbanos", observou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário